A sonolência diurna excessiva (SDE) é um distúrbio do sono caracterizado pela vontade constante de dormir e a dificuldade de permanecer acordado e alerta durante o dia. Esta condição aumenta a irritabilidade, além de causar dificuldade de concentração e aprendizado.
Já existem algumas formas de tratamento, mas um novo estudo realizado por pesquisadores do Mass General Brigham, nos Estados Unidos, apresenta novas formas de combater o problema. Uma delas é a partir da dieta.
Segredo está nos metabólitos
- O trabalho analisou 6.071 pacientes e 877 metabólitos diferentes.
- Eles são moléculas que desempenham um papel fundamental na regulação do metabolismo.
- A equipe identificou que sete delas tiveram alguma relação com a sonolência diurna.
- O que mais chamou a atenção dos pesquisadores, no entanto, é que, em alguns casos, a dieta pode regular alguns dos metabólitos.
- Em outras palavras, o que você come pode ajudar a diminuir a vontade de dormir durante o dia.
- As conclusões foram descritas em estudo publicado na revista eBioMedicine.
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Qual dieta seguir?
De acordo com os cientistas responsáveis pela pesquisa, pacientes com níveis mais altos de dihomo-linoleato, um ácido graxo ômega-6 usado para construir hormônios e regular a inflamação, sentiam-se menos sonolentas durante o dia. Essa substância está presente em nozes, grãos integrais e óleos vegetais, como o girassol.
Outro destaque foi o docosadienoato, um ácido graxo ômega-6 menos conhecido, mas igualmente importante. Níveis mais altos desta substância desempenham um papel importante na regulação da melatonina, um hormônio que ajuda a adormecer. Para aumentar a presença deste metabólitos no organismo, os pesquisadores recomendam o consumo de peixes como salmão ou sardinha, bem como sementes de chia, linhaça e algas marinhas.
Por fim, a equipe identificou que a esfingomielina, uma gordura encontrada nas membranas do cérebro e das células nervosas, melhora a eficiência do sono, diminuindo a vontade de dormir durante o dia. A substância está presente em alimentos ricos em colina, casos de ovos, soja, laticínios e carnes magras.
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